Ruína

dezembro 21, 2017

As confissões mais genuínas, galantes misérias, de línguas hipócritas, tementes a um Pai... #Deusnocomando, afinal de contas. Gargalho em minha cínica tentação mundana, tragicômica da típica crendice chamada de bom senso. Desço ao sonho dantesco de minha própria e particular, divina relação com o sagrado. Todo brasileiro é um bocado desmembrado em pequenos pedaços de fé, de ódio e de incerteza, devaneiando em um redemoinho de acertos mais escritos do que refletidos, mais ditos do que feitos, mais da boca do que do coração. Esquartejados pelas esquinas, sob o tapete de templos variados, jazemos crianças abortadas diante de um padrasto que chora, seja ele quem o for. Nosso pensamento é morto antes de poder se concretizar, é esculpido, engessado, mimetizado nas noções de certo e errado que não são nossas. Noções de vida que não nossas. Uma vida que não é nossa. Brasileiro gosta de cabresto. Gosta de arreio. Gosta de ser bicho domesticado. Catequizado. Liberdade é uma ferida sanguinolenta no tecido social da sociedade perfeita que se idealiza nas mentes vazias de pessoas preenchidas por dogmas. É um buraco negro que suga toda matéria indigesta e inescrupulosa dos discursos abjetos dos sarcedotes omissos para o mundo além de suas casas.  A liberdade é a imperatriz do homem. É a salvação de sua ruína espiritual. Ode a liberdade, enfim! Ode a liberdade por mim, e por nós! Que jamais sejamos marcados pelo ferro e pelo fogo da baixa manifestação de discenimento intelectual. Gargalhemos,irmãos! Gargalhemos, que os burros de carga logo vão passar, carregando seus reis no lombo, e relinchando para mim

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