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Nesta narração dissimulada, de reflexões tacanhas
Em que, absortos, os acéfalos se comunicam
Por amiúdes picuinhas
Fito, retardatária, o colosso da exibição digital
De incríveis, revolucionárias, oh meu Deus, opulentas dignidades!
Ainda embasbacada
Com esta odisseia homérica
E eles se vão, feito excêntricos hipócritas
a frivolizar, minúsculas crônicas
Pois sua hedionda moléstia
Clemente de inverossímil zelo
Há de desassossegar indefinidamente
Os gerais desinteressados
Que nós, hiperbólicos seres sociais
Distorções aristotélicas
Tornemo-nos válidos
Diante de nossa platéia mundial
E saciemo-nos desta abstrata ganância
(impraticável)
De sermos
O tempo todo
VISTOS!
Uma coletânea dos colapsos e virtudes que habitam minha consciência sem a pretensão de ser nada além de um desabafo.
Nossa. Realmente é uma ótima crítica. E justa! Porque, de fato, estamos todos com essa necessidade absoluta de sermos visto todo tempo! E que triste isso. Não há como ser visto o tempo todo e curtir coisas bobas da vida! Adorei!
ResponderExcluirwww.acessopermitido.com
Obrigada Elcimar pelo comentário. A necessidade constante de compartilhar nossas vidas está em evidência atualmente com o advento das redes sociais, as vezes coloca-se essa necessidade acima da própria vivência e isso é certamente prejudicial.
ExcluirAbraços, volte sempre.
Seres humanos e a ignorância que causa sua própria destruição.
ResponderExcluirEste é um tipo de ignorância caracterizado pela falta de consciência de si mesmo, muito comum nas pessoas que não tiram um momento do dia pra refletir sobre o que fazem e o que são.
ExcluirObrigada por me acompanhar lari, volte sempre!
A internet expõe o ser, e se o ser são pessoas frívolas... Sinto muito. O mundo se perdeu, pessoas se perderam com ele. Mas ainda agradeço ao fator chamado "liberdade de expressão", estou a preferir ouvir bobeiras do que o silêncio da ditadura... ♥
ResponderExcluirCom certeza, todavia ressalvo que o mundo não está perdido, ainda. Para mim existe esperança. Apesar de eu criticar a superexposição na web, compartilho do seu sentimento de felicidade ao desfrutar da liberdade de expressão que temos hoje, apesar de esta ser limitada em muitos aspectos.
ExcluirObrigada pela leitura Ami, beijos.