As ovelhas
Se tu me afagas lentamente, queimo em brasas atormentadas. Tua saudade é o leve afago e sou uma dúbia sereia serpenteando na areia feito peixe fora d’água, para onde levaram meu infinito oceano de lençóis macios e abraço morno e triste? Em que quase me viste nua nesse abrir de janelas do meu coração. Mas fugi, fugi louca e desvairada, sou criatura indomada e nada, meu amor, nada há de vislumbrar a selvageria de minha interna fera, girando e girando, caindo e caindo, tu que sóis lobo, reconhecerás em mim teu semelhante.
Pois, amor, as ovelhas foram para o abate. E eu ainda estou aqui, viva.
aaaaaa que maravilha <3
ResponderExcluirObg anjo, volte sempre
Excluir